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Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition tem boa jogabilidade e história, mas trava progresso em mecânicas entediantes de MMOS, especialmente em um game single player Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition é a versão remasterizada do jogo de Nintendo Wii U, e atualiza excepcionalmente bem os gráficos do game de 2015, preservando os demais elementos, como jogabilidade, boa história, personagens envolventes, robôs gigantes, mas também a maioria dos problemas. Apesar de ser o segundo título da série, Xenoblade Chronicles X não é uma sequência, mas uma história paralela e sem relação com os games numerados. A intenção com isto era proporcionar uma experiência sandbox de mundo aberto e apelo online, com fortes inspirações em MMORPGs, mas que, na prática, só dificultavam o progresso da história, já que estes elementos são opcionais e, mesmo no original, só faziam sentido após concluir o conteúdo principal.
Assim como os outros games da franquia, Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition é exclusivo da Nintendo e chegou ao Nintendo Switch em 20 de março de 2025 por R$ 349 com um tratamento ainda mais impressionante que de Xenoblade Chronicles: Definitive Edition, e impressiona tanto no desempenho quanto nos gráficos ainda mais polidos que os do remaster de 2020. Confira a análise completa do TechTudo nas próximas linhas.
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Review Xenoblade Chronicles X: DE: Quase um MMO, e igualmente burocrático
Daniel Trefilio/TechTudo
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Review Xenoblade Chronicles X: remaster é quase um MMO de tão burocrático
Refugiados espaciais com robôs gigantes
Progresso muito lento e burocrático
É quase um MMO, mas sem o fator online
Combate divertido e estratégico
Uma grande planeta para se explorar
Visual, direção de arte, trilha sonora e localização
Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition vale a pena?
Refugiados espaciais com robôs gigantes
A história de Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition se passa no ano de 2054, quando a humanidade embarcou em uma viagem intergaláctica em uma grande arca em busca de um novo lar, já que a Terra estava a beira da destruição como efeito colateral de um conflito entre duas civilizações extremamente avançadas. Contudo, mesmo tendo conseguido escapar da aniquilação de sua população, a nave White Whale (Baleia Branca), é interceptada e abatida na órbita do planeta Mira, com os pods salva-vidas sendo espalhados, e a protagonista é, justamente, uma das sobreviventes que despertou em um destes pods.
Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition tem protagonista totalmente personalizável
Daniel Trefilio/TechTudo
Após ser resgatada por Elma, membro da equipe de elite BLADE, a heroína (ou herói, já que é possível customizar o personagem) é levada à colônia de Nova Los Angeles, estabelecida com o grande módulo habitacional da arca exploratória. Assim como em outros jogos que começam já com conflitos em andamento, a personagem principal sofre de amnésia, recurso que permite revelar gradualmente partes importantes da trama.
Um deles é – spoiler a seguir – o fato de todos os humanos serem, na verdade, avatares sintéticos controlados remotamente pela consciência de seus corpos reais, preservados em estado criogênico no módulo de sobrevivência e toda a trama se desenvolve a partir da busca por este módulo. Para ajudar nessa empreitada, a humanidade conta com uma série de tecnologias avançadas, como armas poderosas e, principalmente, os Skells, grandes mechas no melhor estilo Gundam/Macross, ferramentas essenciais para garantir tanto a sobrevivência dos colonos como a diversão do jogo.
Em Xenoblade Chronicles X, jogador controla personagem que utiliza tecnologias avançadas e robôs gigantes para assegurar o futuro da humanidade
Daniel Trefilio/TechTudo
Progresso muito lento e burocrático
O primeiro problema é que, além da missão principal, o jogo traz uma série de missões secundárias que desbloqueiam mecânicas específicas, lembrando bastante o sistema de desbloqueio de funcionalidades de Final Fantasy XIV. Contudo, diferente do MMORPG de verdade, no qual essas mecânicas interferem no gameplay, mas raramente travam o progresso da história, em Xenoblade Chronicles X elas são quase sempre obrigatórias, servindo como requisito para as missões principais.
Com isso, o grind, que já é naturalmente esperado em JRPGs, mas que é geralmente opcional, se torna um elemento central no avanço, travando o avanço da narrativa central, colocando a história quase como pano de fundo da experiência, e não seu fio condutor.
Presença de monstro de nível elevado em áreas iniciais coloca em perspectiva se vale a pena tentar alcançar objetivos específicos ou se é melhor voltar mais tarde
Daniel Trefilio/TechTudo
Para desbloquear o acesso aos Skells, por exemplo, é preciso mais de 30 horas de jogo, das quais a maior parte envolve grind lento e sofrível alternado com tarefas vazias. A maioria das missões secundárias obrigatórias implica em correr (literalmente) por áreas enormes, desviando de monstros agressivos propositalmente muito mais fortes que o grupo, tentando não morrer, simplesmente para encontrar itens que quase sempre são difíceis até de enxergar. Isto porque, diferente tanto de MMOs quanto de outros JRPGs, as áreas não são separadas por níveis de dificuldade, sendo possível encontrar monstros de nível 10 e nível 90 em uma mesma região.
Tentando não ser injusto com Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition, tal escolha não é novidade na franquia e está presente em todos os jogos da série, e visa criar mundos mais vivos, já que faz sentido que predadores poderosos habitem nas redondezas de suas presas. Porém, algumas missões específicas não podem ser aceitas em paralelo, e tampouco podem ser abandonadas, e caso o jogador aceite uma delas que o leva para uma região muito difícil, ele pode ficar travado até conseguir nível suficiente para, de fato, concluí-la.
Além de personagens, também é preciso gerenciar equipamentos dos robôs Sekll
Daniel Trefilio/TechTudo
É quase um MMO, mas sem o fator online
Falando em missões, Xenoblade Chronicles X: DE conta com um sistema complexo de missões, dividido em normais (azuis), básicas (verdes), de afinidade (laranjas), de história (vermelhas). Como já mencionado, só é possível aceitar uma missão de afinidade por vez, e este limitador também bloqueia aceitar missões de história. Ou seja, caso o jogador inicie uma missão laranja e se arrependa porque ela é difícil demais para seu nível, o único jeito de abandoná-la é carregando um ponto de salvamento anterior. As missões normais podem ser iniciadas simultaneamente com um limite de até 20 por vez, e as missões básicas não têm restrições, mas são bem poucas, se comparadas às normais.
Com quatro categorias distintas de missões, progressão de Xenoblade Chronicles X pode ser lenta e repleta de momentos com grind obrigatório
Daniel Trefilio/TechTudo
Missões Normais: obtidas no painel de missões apresentado no capítulo inicial. A maioria delas é opcional, mas algumas específicas são requisitos para missões básicas e de afinidade que, por sua vez, trazem missões específicas que bloqueiam o avanço das missões de história. De maneira geral, elas envolvem caçar monstros e coletar itens pelo mapa, mas é preciso ficar atento a condições especiais, pois elas podem exigir, por exemplo, estar equipado com uma arma específica para caçar um tipo de monstro;
Missões Básicas: também são majoritariamente opcionais, mas liberam recompensas importantes, como módulos de exploração, itens especiais e, em alguns casos, liberam missões de afinidade;
Missões de Afinidade: geralmente as missões mais difíceis e burocráticas, e quase sempre travam o progresso, pois é por meio delas que o jogador libera novos membros para sua equipe, e muitos desses membros são obrigatórios para avançar a narrativa;
Missões de História: missões que efetivamente avançam os capítulos de Xenoblade Chronicles X: DE. Apesar de não serem difíceis em sua maioria, elas sempre trazem requisitos de liberação sem os quais não podem ser iniciadas.
Conteúdo online de Xenoblade Chronicles é totalmente opcional, sendo bem difícil encontrar grupos para missões
Daniel Trefilio/TechTudo
O fator online pesava bastante no original, fazendo dele quase um MMO, mas acabou ficando de lado no remake, mantendo, sim, aspecto massivo em termos de mapas, missões secundárias, áreas para explorar, mas com a maioria dos elementos de comunidade tendo se tornados apenas estéticos, sem interferir diretamente na jogabilidade. Por um lado, isto é excelente, já que permite que o grind obrigatório seja realizado exclusivamente offline, sem depender de grupos.
No entanto, quem tinha esperanças de voltar a fazer missões online com amigos dos tempos de Wii U provavelmente irá se decepcionar, já que é muito difícil encontrar grupos para conteúdos que não sejam endgame, algo que só fica disponível próximo do nível 50. Para se ter uma noção, isto implica em cerca de 60 horas de jogo enrolando o mínimo possível, e ter avançado, pelo menos, até o capítulo 10 para liberar a habilidade de voo dos Skells.
Exploração com os mechas só fica disponível na segunda metade do jogo, mas é muito recompensadora
Daniel Trefilio/TechTudo
Outro aspecto de MMO presente em Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition é o sistema de customização de personagem, com gerenciamento de classes, habilidades passivas, artes de combate, equipamentos, itens cosméticos (todos destravados jogando, sem microtransações), sem mencionar as customizações de equipamentos e aparência dos Skells. O escopo de XBCX é tão grande que ainda inclui elementos de personalização, desbloqueio de waypoints de viagem rápida e sistema de gerenciamento de recursos obtidos ao destravar pontos de exploração.
Novamente, a maioria dessas mecânicas, geralmente opcionais e em caráter de minigames em outros RPGs, é quase sempre obrigatória, pois é através delas que o jogador consegue dinheiro e recursos para diversas atividades centrais. Entre elas estão troca de equipamentos, reparo ou substituição de seus robôs gigantes, e até reabastecimento, já que eles têm limite de vidas – no caso, seguro contra destruição – e combustível.
Customização de personagem é elemento central, sendo necessário gerenciar, equipamentos, ataques, habilidades e muito mais
Daniel Trefilio/TechTudo
Combate divertido e estratégico
Por outro lado, o combate em Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition é facilmente um dos elementos mais divertidos do game – além do fato de controlar robôs gigantes. Com uma mecânica similar à de Xenoblade Chronicles (1), uma vez iniciado o combate os ataques são automáticos, e o jogador tem acesso a uma barra de habilidades coordenada por cores, separando os ataques em curta distância, longa distância, aprimoramentos, infringir condições nos adversários, e assim por diante.
Também como em XBC1, os ataques contam com um sistema de sinergia, criando uma espécie de rotação na qual as habilidades potencializam os efeitos umas das outras quando realizadas em sequência. Neste meio tempo, ainda é preciso ficar atento às dicas de seus aliados para ativar tipos específicos de habilidades conforme eles criam aberturas nas defesas dos inimigos, para maximizar a eficiência nas lutas. Um elemento ainda mais importante que o timing de ataques é o Soul Challenge, que além de aumentar as chances de causar efeitos negativos nos adversários, ainda recupera pontos de vida (HP) e de habilidades (TP).
Combate de Xenoblade Chronicles X é ponto alto ao evoluir mecânicas de Xenoblade Chronicles 1
Daniel Trefilio/TechTudo
Com isso, é possível montar um time inteiro com personagens ofensivos – apesar de não ser recomendado – e ainda assim não se preocupar com efeitos de cura, já que executar os QTEs com perfeição irá manter seu time sempre vivo. Evidentemente, em lutas contra chefes é preciso, sim, levar em conta as configurações de sua equipe, mas para a exploração geral do game, o combate envolve mais precisão e estratégia do que builds minuciosamente refinadas.
Uma grande planeta para se explorar
Em termos de estética, o mundo de Mira lembra bastante muitos dos cenários de Bionis, de Xenoblade Chronicles 1, mas em vez de ser um titã gigante, trata-se, de fato, de um planeta com cinco regiões principais:
New Los Angeles: colônica humana composta por distritos residenciais, comerciais e administrativos onde os jogadores iniciam as principais missões do game. É também onde fica localizado o alojamento da equipe BLADE, no qual é possível gerenciar os Skells, atribuir pilotos e acessar as missões online;
Primordia: zona inicial composta por relevo acidentado com picos, vales e pradarias;
Noctilum: região composta principalmente por cavernas e florestas densas;
Oblivia: área desértica e inóspita, com clima sujeito a tempestades de areia e elétricas que causam dano com o passar do tempo;
Sylvaum: área com frio glacial, cavernas e muitos inimigos desafiadores;
Cauldros: região vulcânica próxima do fim do jogo e de difícil acesso sem desbloquear todas as funcionalidades de mobilidade dos Skells.
Região inicial de Xenoblade Chronicles X é maior que de muitos jogos inteiros
Daniel Trefilio/TechTudo
Em termos gerais, o mapa completo de Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition é realmente bem grande. Apesar de a equipe de desenvolvimento não revelar a medida exata, a impressão que fica é de que o jogo teria uma área explorável equivalente à de The Legend of Zelda: Breath of the Wild. No entanto, como a movimentação dos personagens é bem rápida, especialmente após liberar a funcionalidade de voo dos Skells, explorar Mira de ponta a ponta leva bem menos tempo do que se esperaria de um game de mundo aberto.
Visual, direção de arte, trilha sonora e localização
Apesar de não ser um jogo feio, até nisso Xenoblade Chronicles X: DE se parece com MMOs, trazendo mapas relativamente genéricos e com texturas simples, algo crucial para que o jogo rodasse bem no Wii U, e, naturalmente, no Nintendo Switch. O destaque fica para a arte dos personagens e robôs gigantes, estes sim visualmente impressionantes, mas em uma relação que destoa do restante do jogo. A trilha sonora também não é ruim, mas nem de longe empolga tanto quanto a dos jogos numerados, sendo a mais franca da franquia.
Mundo gigantesco de Xenoblade Chronicles X impressiona à distância, mas de perto, texturas destoam muito dos modelos dos personagens
Daniel Trefilio/TechTudo
Ainda assim, ela é competente para definir o clima das lutas contra chefes, mas num panorama geral passa praticamente despercebida. Por se tratar apenas de um remake, Xenoblade Chronicles X: DE, assim como a versão do Wii U, tem localização somente em inglês ou japonês, sem opção sequer a opção de menus em português.
Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition vale a pena?
Antes de começar a jogar Xenoblade Chronicles X: Definitive Edition, é essencial entrar no game sabendo que ele foge dos moldes convencionais dos RPGs single player, criando uma dinâmica que só funciona nos MMOs por ser possível aproveitá-la em grupo com amigos, enquanto aqui, ela costuma ser bem solitária. Uma vez que se entende que o game não é pensado tendo em vista não a linearidade da história, mas a missão de explorar aquele mundo, é perfeitamente possível relevar a progressão truncada e mergulhar na experiência de desbravar o mundo de Mira.
Encontrar grupos para missões de evento online é um desafio quase tão grande quanto os próprios chefes
Daniel Trefilio/TechTudo
Justamente pelo foco em entregar um mundo tão rico para se explorar, a história em si acaba sendo bem menos densa quando comparada às tramas dos jogos numerados, cheios de reviravoltas e cenas emocionantes, mas ainda é divertida o suficiente para justificar o pedágio das mecânicas excessivamente burocráticas. No entanto, considerando que estamos falando de um remaster de um jogo de Wii U, com características que contrariam a expectativa mesmo de quem já conhece a série, pegar o game a preço cheio por R$ 349 talvez não seja a melhor opção.
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Nintendo Switch 2 vale a pena mesmo? Veja vantagens e desvantagens!
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